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Carta Mensal - Novembro 2023

Foto do escritor: Auro CapitalAuro Capital

Novembro se revelou um mês muito favorável para os rendimentos dos ativos financeiros, tanto no Brasil quanto globalmente. O ponto de virada nesse novo cenário foi a estabilização da inflação nos Estados Unidos e um tom mais ameno adotado pelo Banco Central (Fed). O mercado interpretou como o término do ciclo de elevação das taxas de juros nos EUA, indicando possíveis cortes já no primeiro semestre de 2024.


No contexto brasileiro, algumas declarações do Executivo foram em defesa da meta fiscal para 2024, em linha com a tentativa de obter aprovação para aumentos de impostos junto ao Congresso. Embora essas medidas sejam desfavoráveis a longo prazo, uma vez que aumentam ainda mais a carga tributária, elas sinalizam uma preocupação com a trajetória crescente da dívida pública no país.


Essas novas perspectivas desencadearam uma significativa valorização dos ativos financeiros. A Bolsa americana registrou uma alta de 8,9%, enquanto a brasileira alcançou expressivos 12,5%. Os ativos de renda fixa globais apresentaram valorização superior a 3% no período, e os títulos indexados à inflação no Brasil subiram 2,6%. Com os principais ativos globais em plena recuperação, os fundos multimercados apresentaram, em média, um ganho superior a 2% no mês, marcando uma reviravolta após um período de perdas significativas.


As carteiras da Auro se beneficiaram dessa recuperação do mercado, uma vez que estavam estrategicamente posicionadas com um otimismo moderado, antecipando-se ao ciclo de cortes de juros, agora mais claramente definido. Os maiores ganhos foram no mercado local, visto que continuamos acreditando que a Bolsa americana está precificada acima de seu histórico e que uma desaceleração econômica pode ocorrer nos próximos 6 a 12 meses.

 
 
 

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