Em fevereiro, houve uma leve aceleração da inflação brasileira. O IPCA de janeiro superou as projeções, registrando uma alta de 0,42%, enquanto em 12 meses acumulou uma elevação de 4,5%. Apesar disso, espera-se que o processo de desinflação continue, com previsão do IPCA atingir 3,8% até o final do ano. O PIB de 2023 registrou um crescimento de 2,9%, bem acima do cenário pessimista que era previsto no início do período. Para 2024 as previsões são de um crescimento bom, ao redor de 2%.
O governo federal teve uma surpresa positiva com a arrecadação de janeiro, impulsionado pela atividade doméstica mais robusta e pela entrada de receitas dos novos impostos aprovados recentemente. Isso acalmou a discussão fiscal, principal vetor de queda dos ativos no início do ano. Em fevereiro a Bolsa brasileira subiu 1% e o CDI 0,8%.
A inflação nos Estados Unidos também veio acima das expectativas, confirmando o cenário de início de queda de juros para o meio do ano. A tendência de queda de inflação continua a acontecer, porém em um ritmo mais lento. Por outro lado, os resultados financeiros das principais empresas americanas, principalmente as de tecnologia, têm se mostrado muito fortes, o que impulsionou a Bolsa americana (+5,2%).
Na China, anúncios de estímulos fiscais reverteram a tendência de queda dos ativos, gerando otimismo entre os investidores. A Bolsa chinesa subiu 8,4%.
Em resumo, as principais economias do mundo estão alinhadas, mostrando inflação e juros internos em queda, gerando boas perspectivas de crescimento econômico para o ano.
A Auro tem continuado o processo de aumentar um pouco a parcela em ações, inclusive ações americanas, de acordo com o perfil de risco dos clientes. Entretando, a parte majoritária dos portfolios continua investida em renda fixa, aproveitando a taxa Selic ainda alta.
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