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Carta Mensal - Agosto 2025

  • Foto do escritor: Auro Capital
    Auro Capital
  • 16 de set.
  • 2 min de leitura

O mês de agosto trouxe resultados positivos para os ativos financeiros, mesmo em um ambiente de forte turbulência econômica e política. Entre os principais pontos de atenção destacam-se: a polarização política com o julgamento do ex-presidente Bolsonaro, a continuidade das guerras no Oriente Médio e na Ucrânia, as negociações tarifárias em andamento e as intervenções do governo Trump junto ao Federal Reserve (Fed).

 

Nos Estados Unidos, a economia segue resiliente, com aceleração do PIB. Apesar disso, o mercado de trabalho tem mostrado sinais de enfraquecimento após revisões de dados de períodos anteriores. A inflação, por sua vez, ainda não reflete integralmente o impacto dos custos mais altos de importação, mas sofre pressão relevante do setor de serviços. Esse cenário aumenta a complexidade das decisões do Fed, que precisa equilibrar seu duplo mandato: controlar a inflação e sustentar o nível de empregos. O mercado, no entanto, reagiu com otimismo diante da expectativa de cortes mais rápidos de juros nos próximos meses, sustentando a atividade econômica e valorizando as ações. A Bolsa americana encerrou agosto em alta de 1,9%.

 

Na Europa e na China, o ambiente também foi mais positivo, com perspectivas de crescimento econômico no médio prazo. As bolsas subiram 3,2% e 4,9%, respectivamente.

 

No Brasil, o destaque foi a deflação de agosto, explicada por fatores pontuais, principalmente pela redução temporária nas tarifas de energia (impacto do bônus de Itaipu). Ao mesmo tempo, houve aceleração preocupante da inflação de serviços. O noticiário local seguiu dominado pelas disputas tarifárias e ideológicas com o governo Trump, além das especulações eleitorais sobre 2026. Esse contexto gerou um forte desempenho do mercado acionário, com o Ibovespa avançando 6,3% no mês.

 

Do lado monetário, o Banco Central manteve o tom cauteloso, reforçando que a taxa Selic deve permanecer elevada por um período prolongado. O consenso de mercado aponta início da queda dos juros apenas no primeiro trimestre de 2026.

 

A estratégia de investimentos da Auro Capital segue inalterada: mantemos alocação majoritária em renda fixa, aproveitando oportunidades pontuais de acordo com o perfil de cada cliente, sempre com foco em preservação e crescimento sustentável do patrimônio.

 
 
 

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