Abril foi um mês desafiador para o mercado financeiro. A maior preocupação ficou com o mercado americano, onde o FED indicou que as taxas de juros devem permanecer altas por mais tempo, com cortes esperados apenas para o final do ano.
No Brasil, a principal questão foi a mudança das metas fiscais para os próximos anos, evidenciando a postura do Executivo de não focar em corte de gastos, o que piorou as expectativas sobre o futuro da dívida interna. Isso causou alta no dólar, queda na Bolsa e subida das taxas dos títulos públicos de longo prazo. A Bolsa brasileira caiu 1,7% e o dólar subiu 3,5%. As aplicações em títulos públicos atrelados à inflação tiveram perda média de 1,6%.
Essas mudanças globais e locais afetaram negativamente os principais fundos do mercado. O índice IHFA, que reúne os maiores fundos multimercado do Brasil, caiu 1,5% em abril.
As carteiras da Auro tiveram performance melhor que o mercado, porém ficaram abaixo do CDI no mês. Como comparação, nos últimos 6 meses incluindo abril, o IHFA ficou com 3,8% de valorização (68% do CDI), sendo que a média das carteiras moderadas da Auro ganharam 5,7% (103% do CDI) e as carteiras do perfil dinâmico ganharam 5,9% (105% do CDI).
Diante desse cenário mais desafiador, o mercado estima uma Selic mais alta, devendo ficar ao redor de 10% nos próximos 12 meses. Com isso, faremos pequenas alterações nas carteiras dos clientes para refletir essa mudança.
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